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O meu portefólio de SIP

Bem vindos ao espaço onde irei partilhar com vocês o meu processo de Integração profissional

O meu portefólio de SIP

Bem vindos ao espaço onde irei partilhar com vocês o meu processo de Integração profissional

Local: Instituição A

Dia: 26 de Novembro de 2014

Hora: 14h

Intervenientes: Dr. Elisabete, auxiliar Anabela, crianças e suas famílias

Objectivo: Perceber o trabalho que os profissionais têm tido na instituição; perceber o comportamento das crianças quando estão na instituição;

Descrição: Hoje, na instituição foi um dia calmo. Poucas crianças mas muita chuva! A Dr. Elisabete e a auxiliar Anabela, estiveram a preparar alguns efeitos de Natal para espalhar pela instituição. Todos eles foram feitos com materiais recicláveis: cápsulas de café, cartão usado, cartolinas usadas, entre outros materiais. Muitos destes materiais foram pensados pela Dr. e pela auxiliar, tendo com o principal objectivo as crianças ajudarem a construi-los, contudo, hoje, não senti muito isso, pois elas estavam a construi-los e não deixaram nenhuma criança ajuda-las. Penso que não o fizeram por mal, mas muitas das crianças ficaram a olhar para elas com vontade de as ajudar e até muitas lhe pediram para o fazer, mas elas não deixaram.

Para além disto, hoje apercebi-me que há muitas crianças estão “muito pegadas” aos seus pais, pois apesar destes quererem descansar um bocado e deixar os seus filhos a brincar e a descontrair um bocado, estas não queriam e não os largavam. Algumas, apenas foram brincar se os pais fossem com elas. Nestas situações, bem tentei puxa-las para virem brincar comigo, mas quando vi que não era possível, acabei por desistir.

Hoje, houve uma mãe muito simpática que me quis conhecer e perceber o porquê de lá estar a trabalhar. Fiquei muito contente, por ela ter sido tão simpática comigo e por se ter preocupado quem era de facto, aquela menina que estava a brincar com a sua filha. No fim, agradeceu-me com um enorme sorriso e desejou-me as maiores felicidades (adorei)! Penso que os pais, de facto, confiam no nosso trabalho e ficam descansados quando lá vêm os seus filhos a brincar, contudo, há outros, que se mostram um bocado reticentes e inicialmente, ficam a ver o nosso trabalho, sem deixar que os seus filhos se aproximem, só no fim, quando vêm que de facto, só queremos é alegrar as crianças e as suas famílias, lá deixam os seus filhos se aproximarem.

Reflexão Crítica: Infelizmente penso que este, é um dos muitos problemas que existem nas instituições públicas: a falta de tempo. A Dr. Elisabete não costuma ter muito tempo para estar a trabalhar com as crianças, pois tem sempre muito trabalho para fazer na direcção ou por exemplo, na enfermagem.

Penso que este facto de se deve verificar em muitas instituições públicas, pois com a redução do número de trabalhadores, os poucos que restam são obrigados a fazer muito mais do que as suas funções. É um facto, que é actual devido à situação do nosso país, que no meu ponto de vista, deveríamos começar a ter uma maior consciência dos problemas que este facto acarrara terão.

 

 

Dia 20 de Novembro

Instituto de Educação

10h-12h

 

O que aprendi? Nesta aula aprendi como devermos fazer o cronograma do projecto  que estamos a construir como também aprendi, de acordo com uns exemplos que a professora  nos deu, como deveremos implementar um projecto, os passos que deveremos seguir, os problemas que podem surgir e que deveremos ter especial atenção e ainda alguns “técnicas” que poderemos utilizar.

O que penso sobre o que foi desenvolvido hoje na sessão? Com a explicação que a professora nos deu sobre como fazer o cronograma e a sua relevância para a concretização do nosso projecto, penso que nos foi bastante útil e pertinente.

Em relação à actividade que fizemos na aula, penso que a ideia que a professora teve em dividir a turma pelos mais velhos e pelos mais novos, foi uma óptima sugestão de actividades que poderemos realizar num contexto de formação, por exemplo.

Em relação à actividade que fizemos, penso que nos foi bastante importante, pois apesar de estes não serem “reais” deu para nós percebermos como realmente se constrói um projecto, os passos que deveremos seguir, os aspectos que deveremos ter especial atenção, bem como a consciência que deveremos ter para os problemas que poderão vir a surgir. Através desta actividade, deu para relembrar algumas das temáticas, que no ano passado demos na unidade curricular de metodologia de projecto, como por exemplo: os objectivos gerais, os objectivos específicos, o planeamento, a execução e a avaliação.  

De que forma a sessão de hoje contribui para o desenvolvimento da minha intervenção?

A aula de hoje deu para entender de verdade, como se deve implementar e concretizar um projecto de intervenção social.

É-nos bastante útil ler bibliografia sobre esta temática, mas como se costuma dizer “a teoria é fácil mas a prática é muito difícil” pois apesar de todas as obras que já tinha lido, penso que ainda não tinha tido a verdadeira noção de como realmente isto se fazia e com esta aula, deu para ter uma noção de como deveremos faze-lo realmente!

 

Neste seguimento, junto apresento o link de um artigo sobre as metodologias de avaliação de programas e projectos sociais, da “revista de Serviço Público” sobre esta temática que achei bastante interessante!

http://seer.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/368

Unidade Curricular: Seminário de Integração Profissional IV

Docente: Ana Carvalho

Discentes: Maria Beatriz Ferreira

 

Ficha de Leitura nº4

 

Referência Bibliográfica: GUERRA, Isabel Carvalho (2002). A Avaliação de um projecto de intervenção. In Guerra, Isabel Carvalho, Fundamentos e processos de uma sociologia da acção: o planeamento em Ciências Socais. (pp.175-207) 2ª, ed. Cascais : Principia.

 

Palavras-Chave: Avaliação de um projecto de intervenção; História da Avaliação; Definição e funções da Avaliação; modelos de avaliação; A avaliação segundo a temporalidade; critérios de avaliação;

 

Resumo: A autora, deste texto fala-nos fundamentalmente, sobre a avaliação de um projecto de intervenção, expondo-nos a sua história, ou seja como surgiu e como evoluiu, bem como os seus princípios.

Esta, ainda nos mostra a definição e as funções da avaliação, alguns dos seus modelos e ainda os seus critérios.

 

Desenvolvimento: A avaliação é uma componente essencial do processo do planeamento de um projecto de intervenção, que permite dar a conhecer os resultados e os efeitos da intervenção e corrigir as trajectórias caso estas sejam indesejáveis.

Segundo a autora do texto, os projectos podem optar por várias modalidades de organização da avaliação, mas geralmente, combina-se uma auto-avaliação e uma avaliação interna ou externa ou ainda mista. A auto-avaliação é realizada pela mesma equipa que a executa; a avaliação interna é realizada dentro da organização gestora do projecto, mas com distanciamento da equipa de execução; a avaliação externa é realizada por pessoas estranhas à organização e a avaliação mista combina os vários tipos de avaliação referidos anteriormente.

A preocupação dos especialistas em proceder à avaliação de projectos sociais (inicialmente, sobretudo, os do âmbito da saúde ou da educação) vem do início do século XX, quando se assistia à procura de meios mais eficazes e mais económicos para generalizar processos de intervenção social, alfabetização da população adulta, formação profissional, entre outros.

De acordo com a autora do texto, foi só a partir da Segunda Guerra Mundial que a avaliação passou a ser considerada importante pelos encomendadores de programas sociais. Pobreza e classes poderiam deixar de existir, os problemas sociais poderiam ser resolvidos, através da aplicação de recursos, em que a avaliação poderia dizer quais os programas e os métodos mais apropriados permitindo a generalização racional das situações de sucesso.

Tal como nos é dito no texto, a avaliação, qualquer que seja a diversidade de entendimento e de métodos de execução, tem sido considerada “um conjunto de procedimentos para julgar os méritos de um programa e fornecer uma informação sobre os seus impactos e os seus actos”. Ela é o processo pelo qual se delimita, se obtém e se fornece informações úteis, permitindo ajuizar sobre as decisões futuras e é um aviso sobre a eficácia de uma intervenção ou de um plano que está a ser implementado.

Assim, a avaliação tem, pelo menos, quatro funções principais:

- De medida;

- De utensílio de apoio à tomada de decisão;

- De processo de formação;

- De aprofundamento da democracia participativa;

O interesse pela avaliação desenvolveu-se nas últimas décadas e deu origem a uma diversidade de modelos, processos e funções de avaliação que se foram desenvolvendo em contextos diferentes. Estes modelos, valorizam metodologias experimentais, recolhas standardizadas e sistémicas de informação, largas amostras e alguma segurança metodológica.

Os modelos considerados mais importantes pela autora são:

  • Avaliação Experimental/pela investigação;
  • Avaliação por Objectivos;
  • A Avaliação orientada para a decisão;
  • A Avaliação pela utilização;
  • A Avaliação Múltipla;

Em função, do momento em que se realiza a avaliação do projecto, podemos considerar vários tipos de avaliação: a avaliação diagnóstica, a avaliação de acompanhamento e a avaliação final.

O sucesso do processo de avaliação depende, em larga medida, da capacidade para encontrar indicadores que meçam o processo e os resultados da avaliação. Apesar da diversidade dos tipos de avaliação, as componentes do processo de avaliação que permitem a verificação do seu sucesso analisam geralmente estes factores:

  • Apreciação da adequação;
  • Verificação da pertinência;
  • Apreciação da eficácia;
  • Apreciação da eficiência;
  • Apreciação da equidade;
  • Apreciação do impacte;
  • Indicadores de análise económica;

 

Reflexão Crítica: Após a leitura e análise do texto, penso que é de realçar o papel da auto-avaliação, da avaliação interna e externa que tanto poderá beneficiar o nosso projecto como a nosso desempenho na concretização do projecto que irei implementar como nos outros que irei implementar no futuro.

Relativamente aos diferentes modelos de avaliação, penso que teremos que ter uma importante noção das suas desvantagens, antes de escolher qual o modelo a aplicar, consoante o contexto onde estamos a implementar o projecto. 

Penso que a avaliação de um projecto de intervenção é importantíssimo e não tinha consciência do quanto importante era nem do impacto que têm na construção de um bom projecto.

De igual modo, penso que este texto me elucidou para os passos que terei de tomar na implementação do projecto que irei implementar na instituição onde estou a trabalhar, este ano como também, futuramente, enquanto “especialista em educação”.

 

Local: Instituição A

Dia: 19 de Novembro de 2014

Hora: 14h

Intervenientes: Dr. Elisabete, auxiliar Anabela, crianças e suas famílias

Objectivo: Tentar perceber como as crianças e as suas famílias vêm o meu trabalho

Descrição: Hoje quando estava a ir para a instituição, vinha a pensar no que hoje me iria focar e pensei em ver como as crianças e as suas famílias reconhecem o meu trabalho e das restantes pessoas que lá trabalham.

Hoje a sala estava cheia de crianças, umas mais tristes outras mais animadas. Umas estavam com vontade em participar nas actividades de Natal que estávamos a promover outras não. Tentei por exemplo, puxar uma menina para brincar comigo, mas ela não quis, preferiu ficar a falar com a sua mãe e mesmo esta não parecia estar muito contente por nos ver lá a tentar brincar com as crianças e animá-las. Já outras crianças vinham ter connosco sem nós pedirmos! Os pais destas, na grande maioria vinham com um ar um pouco preocupado e triste (certamente com o estado de saúde das suas crianças) mas quando nos viam e reparavam que as suas crianças só queriam brincar e que estavam bem, ficavam mais descontraídas. Muitas delas saiam para ir beber um café e deixavam as suas crianças ao nosso cuidado, outras ficavam a ver o nosso trabalho e outras até se juntavam a nós. Este é um aspecto, que eu acho importantíssimo desenvolver e promover nesta instituição – o trabalho com as crianças mas também com os seus pais/famílias.

Estes pais, que ficam a ver-nos ou que até participam nas nossas actividades, nota-se que ficam mais felizes e calmos por nos verem lá e reconhecem que a nossa missão, é tentar amenizar a tristeza que sentem por lá irem. É importante salientar, que o facto de estarmos com batas iguais às dos médicos ou enfermeiros, faz com que estes confiem mais em nós, do que se estivéssemos vestidas “normalmente”. Contudo, há outros pais, que nos vêm lá e como vão tão centrados nos seus problemas que nem nos dão uma oportunidade. E o que fazer nessas alturas? Pelo que tenho aprendido ao longo destas semanas, nestas situações o melhor é não insistir e esperar que elas venham até nós, caso se sintam bem para tal.

Outro aspecto que hoje verifiquei, é que a grande maioria das crianças que lá vão, apenas trazem um dos progenitores (ou o pai ou a mãe), na sua grande maioria são as mães, que lá vão “sozinhas” com os filhos. É interessante pensar nisto não? Muito provavelmente é porque não conseguem conciliar os horários dos trabalhos mas poderá ser outras razões?  

Reflexão crítica: Apesar de o trabalho das educadores não ser reconhecido neste tipo de instituição, penso que é importantíssimo pensar um pouco na sua importância e promove-lo junto de todos.

É de facto importante o trabalho das educadoras pois para além de estarem lá para animar as crianças também estão lá para tranquilizar os pais e trabalhar a sua relação com os seus filhos. Penso que para além de estar lá a trabalhar para construir e desenvolver um projecto de raiz, penso que também lá estou para promover o trabalho das educadoras e ajuda-las em todos os constrangimentos e dificuldades que elas passam.

É óptimo poder estar lá a trabalhar, sinto-me mesmo muito motivada e é um prazer estar lá a trabalhar e a trabalhar com as educadoras e este público-alvo tão especial!

 

Local: Instituição A

Dia: 13 de Novembro de 2014

Hora: 14h

Intervenientes: Dr. Rosário (nossa tutora)

Objectivo: Realização da entrevista

Descrição: No dia 6 de Novembro, tínhamos combinado com a nossa tutora, a realização de uma entrevista, pelas 12.30 min, no entanto, quando lá chegámos não foi possível pois esta teve um imprevisto e não pôde comparecer. Neste seguimento, enviámos-lhe um e-mail a remarcar a entrevista, para o dia 13 à mesma hora, e esta foi bastante prestável e aceitou sem qualquer problema!

Quando lá chegámos, ela levou-nos para a sala de reuniões da instituição e pôs-nos bastante à vontade, onde nos cumprimentou com dois beijinhos e perguntou-nos como estávamos. Antes de começar a gravar, perguntamos-lhe novamente, se poderíamos gravar a entrevista, explicámos-lhe mais uma vez os objectivos da mesma e ainda lhe mostrámos o nosso guião.

À medida, que ela foi respondendo às nossas perguntas, sempre mostrou que se sentia à vontade e fez questão, em todas as perguntas, responder o mais completo possível. Penso, que a entrevista correu muitíssimo bem, a Dr. explicou-nos a missão da instituição, explicou-nos que de facto, por vezes, não é fácil trabalhar com as crianças que recorrem a esta instituição e que para isso, temos que ter em atenção a forma como falamos com elas ou como as tratamos. De igual modo, penso que ela ficou a conhecer-nos melhor e até nos mostrou alguns projectos que gostaria que nós desenvolvêssemos.

Reflexão Crítica: Penso que a entrevista, foi me bastante útil pois deu-me algumas ideias de alguns projectos que lá poderia desenvolver, deu-me ainda mais motivação para lá trabalhar e ainda me deu algumas nuances de alguns projectos que poderei desenvolver, paralelamente ao meu trabalho, como por exemplo, uma recolha de brinquedos, a venda de agendas para se poder angariar dinheiro para melhorar a instituição entre outros.

Fiquei com a sensação que esta instituição precisa muito de pessoas como nós, pois o público alvo com quem trabalha necessita de muitos cuidados.

 

 

Local: Instituição A

Dia: 12 de Novembro de 2014

Hora: 14h

Intervenientes: Dr. Elisabete, Auxiliar, enfermeiros, médios, crianças e os pais delas;

Descrição: Hoje, quando lá cheguei, deparei-me com muitas crianças, muitas famílias, muitos médicos, auxiliares e enfermeiros e quando a Dr. Elisabete me indicou onde poderia vestir a minha bata branca de trabalho (iguais à dos médicos, que eu adoro e me faz sentir “importante”) fiquei a sentir-me “já parte da casa”. Ela apresentou-me cada canto à casa: os gabinetes de consulta, a enfermagem, a tiragem e a copa onde os funcionários comem. Reapresentou-me a toda a equipa para que quando lá fosse eles souberem quem eu era e não estranharem. Todos eles foram muitíssimo simpáticos e prestáveis para comigo.

Depois, apresentou-me alguns espaços que gostaria de alterá-los e desenvolver lá algumas actividades e pediu-me até que se quiséssemos poderíamos pegar nesta necessidade e fazer o nosso projecto. Mostrou-me por exemplo, uma espaço que gostaria de lá construir uma biblioteca, onde as crianças poderiam ler os livros e até levá-los para casa e depois devolve-los, mas segundo ela, já tentou fazer isso, com algumas crianças mas que não foi possível, pois muitas delas estragavam os livros ou nem sequer os devolviam.

Depois mostrou-me a sala dos “pequeninos e dos grandes” e disse-me que poderia ficar em qualquer uma delas. Ai, deparei-me que eles tinham poucos brinquedos para as crianças brincarem, perguntei à Dr. e ela explicou-me que os brinquedos que tinham era graças às doações dos pais. Pensei logo que poderíamos desenvolver uma recolha de brinquedos! Foi óptimo ela partilharem comigo algumas das suas necessidades e confiarem no nosso trabalho para as combaterem!

Mais tarde, procurei saber qual era a missão da auxiliar que estava lá na sala, em que ela me explicou que procura ajudar as educadoras a brincar com as crianças para que estas não pensem tanto no porquê de lá estarem e para que os pais pudessem “descansar” um bocadinho.

Acabei por ficar na “sala dos grandes” e penso que nunca tinha brincado com tantas crianças! Senti que todas elas gostaram de mim e quando me afastava por alguma razão, todas elas me chamavam para brincar. Grande maioria delas, tinham idades compreendidas entre os 3-8 anos e todas elas gostavam de falar e brincar. No inicio, pensei que os pais se poderiam sentir pouco à vontade comigo lá a tentar brincar com as suas crianças, no entanto, todos eles me aceitarem lindamente e tanto eles como os seus filhos me tratavam como “senhora” apesar de eu rectificar sempre de seguida.

 

Reflexão Critica - Reparei que de facto, existe uma enorme preocupação tanto por parte da educadora como da auxiliar em guardar os brinquedos e não estraga-los, possivelmente, devido ao facto de terem poucos. Reparei que se deveria incentivar mais os pais a irem para estas salas de espera pois muitos ficam na rua e tanto elas como as suas crianças ficam mais impacientes e nervosos e não podem “espairecer” um pouco, coisa que se nota bastante que quando os pais e as crianças vão para lá ficam mais calmos e um pouco menos preocupados.

 

 

 

Dia - 6 de Novembro de 2014

Local- Instituto de Educação

Hora: 10h-12h              

 

O que aprendi? Aprendi como deveremos construir o relatório final de SIP IV e aprendi como deveremos fazer um planeamento de um projecto social.

Com isto, percebi como deverei fazer o planeamento do meu próprio projecto, quais os passos que deverei seguir, como devo construir um plano de acção, as várias técnicas de dinâmica de grupo que existem, as regras que deveremos ter em conta e os vários recursos que temos à nossa disposição (recursos humanos, financeiros e materiais).

O que penso sobre o que foi desenvolvido hoje na sessão? Penso que para o nosso projecto, receber as directrizes de como fazer as diferentes fases de um projecto social (diagnóstico, planeamento, aplicação e avaliação), é meio caminho dado para construir um bom projecto, pois ficamos com a noção do que deveremos fazer e como deveremos faze-lo.

De que forma a sessão de hoje contribui para o desenvolvimento da minha intervenção?

Ao ter lido o texto SERRANO, Gloria Pérez (2008). “Elaboração de Projectos Sociais. Elementos para elaborar um projecto” e ter feito um power point para apresentar à turma com esquemas de forma a simplificar os aspectos mais importantes da fase do planeamento, foi muito útil pois fiquei a perceber a melhor forma de o fazer e o facto de o ter explicado à turma, ainda mais me ajudou!

Local: Instituição A

Dia: 30 de Outubro de 2014

Hora: 12.30h

Intervenientes: Dr. chefe da instituição e sua equipa

 

Descrição: Após várias tentativas, (quer pessoal, quer via telefone, quer via e-mail) falhadas, para tentar conversar com a Dr. chefe e entregar-lhe o ofício pessoalmente, eu e a minha colega, decidimos deslocar-nos à instituição, pela segunda vez. Quando lá chegamos e ficámos à espera que a Dr. nos recebesse deparámo-nos com crianças com problemas de desenvolvimento, que estavam a brincar sozinhas com brinquedos que se encontravam lá à disposição. Todas elas tinham os pais por perto, mas nenhum deles estava a brincar com elas. Desde logo, eu e a minha colega gostaríamos de brincar com elas, no entanto, ainda não tínhamos a certeza, por parte da Dr., quando poderíamos começar a trabalhar lá. Esta área da instituição tinha boas condições, tinha espaço e brinquedos para as crianças no entanto, estava muito próximo da entrada da instituição, o que se poderia tornar perigoso para estas (como aconteceu com uma delas que fugiu pela porta).

Após, alguns minutos de espera, fomos recebidos pela Dr., no seu gabinete cheio de desenhos feitos pelas crianças da instituição. Entregámos-lhe o oficio, ela voltou a perguntar-nos se o nosso trabalho não tinha mesmo a ver com estágio, para ter a certeza que não nos teria que pagar e deu-nos autorização para começar a lá irmos trabalhar todas as quintas. Indicou-nos para onde teríamos que nos deslocar, quando realmente começarmos a trabalhar e com quem.

Para além disto, marcámos uma entrevista com ela e como da primeira vez que esteve connosco, pôs-nos super à vontade e referiu que iria adorar poder trabalhar connosco.

 

Reflexão crítica: Em relação ao que hoje presenciei na instituição, penso que “não foi muito correcto” ver que os pais de crianças com problemas de desenvolvimento, como problemas de fala, de locomoção, etc as deixam brincar sozinhas. Pelo que tenho ouvido falar, penso que esta estituição é optima e trata muito bem das crianças, contudo, há vários pormenores (como em todas as instituições) que precisam ser colmatados, mas é aí que o meu trabalho poderá incidir!

Adorei a confiança que a nossa tutora depositou em nós, bem como toda a equipa enfermeiros, auxiliares, educadores, etc da instituição.

Tenho imensa vontade de começar a lá trabalhar e já tenho algumas ideias de onde poderei intervir, no entanto, sei que vou ter muito trabalho pela frente!

Data: 30 de Outubro de 2014

Local: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Hora: 10h-12h

 

 

O que aprendi?

Na aula de hoje, fiquei a conhecer quais são as fases que caracterizam a elaboração de um projecto. E estas são:

 1- Diagnóstico: detectar necessidades; estabelecer prioridades; fundamentar o projecto; delimitar o problema; localizar o projecto; rever a bibliografia; prever a população; prever os recursos.

2- Planificação: objectivos; metodologia; calendarização; recursos humanos, financeiros e materiais;

3- Aplicação/Execução

4- Avaliação;

 

O que penso sobre o que foi desenvolvido hoje na sessão?

Hoje, penso que aprendemos a base deste Seminário de Integração Profissional IV e V. Como a professora referiu na aula, o texto que foi apresentado nesta aula, pelas colegas, deveria andar sempre connosco e é a nossa bíblia para este ano.

Este texto, Gloria Serrano (2008). “Elementos para elaborar um projecto”, foi apresentado por duas colegas através de uma exposição em power point, em que continha os aspectos mais importantes deste texto e foi apresentado por elas, bastante bem pois não leram o power point e souberam explicar por palavras suas.

 Após esta apresentação, outras duas colegas, construíram uma actividade para percebermos melhor os aspectos que foram leccionados na aula. Pensaram num exemplo de projecto, a "viagem a Londres" e pediram-nos que construíssemos este projecto conforme tínhamos aprendido.

No fim desta actividade, propuseram-nos responder a uma questão, para reflectirmos sobre a importância deste tema, no nosso portefólio.

A questão é: “ Se não soubermos qual o problema e onde ele se encontra, como poderemos encontrar uma solução?”.

Como resposta a esta questão, penso que para encontrar uma solução deveremos investigar bem o assunto, neste caso, deveremos estudar bem a instituição, percebendo quais as suas fragilidades e potencialidades e percebendo como podemos conjuga-los e trabalha-los.

 

De que forma a sessão de hoje contribui para o desenvolvimento da minha intervenção?

A sessão de hoje foi importantíssima para mim, pois ensinou-me “as bases” para o trabalho deste ano, como também me alertou para a exigência que este terá como a importância que este poderá ter no nosso futuro enquanto futuros especialistas em educação.