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O meu portefólio de SIP

Bem vindos ao espaço onde irei partilhar com vocês o meu processo de Integração profissional

O meu portefólio de SIP

Bem vindos ao espaço onde irei partilhar com vocês o meu processo de Integração profissional

Local: Instituição A

Dia: 04 de Fevereiro de 2015

Hora: 09-15h

Intervenientes: Crianças e suas famílias

Objectivo: "Brincar ao Carnaval"; Marcar uma entrevista com a nossa tutora

Descrição: Como estamos na altura do Carnaval, hoje, as crianças que hoje se dirigiram à instituição vinham todas mascaradas, umas a princesas, outras a zorros, indíos e a tartarugas ninjas.

As crianças estavam engraçadíssimas e super divertidas e desta forma, aproveitando esta época festiva, eu e a Dr. Elisabete aproveitámos para brincar com as crianças aos "teatros" para que estas representassem as personagens da qual estavam mascaradas, de forma a que desenvolvessem a sua imaginação e fizessem novas amizades!

Foi uma brilhante ideia e correu tudo muitissimo bem, pois ao vermos as reacções das crianças, verificámos que estas gostavam de "fingir algo que não eram".

No fim desta actividade, dirigi-me ao gabinete da minha tutora para agendar com ela, um dia e uma hora, de forma a debater com ela alguns pormenores sobre o projecto que iremos implementar no mês de Abril - 2º semestre.

Reflexão Crítica: Tenho vindo a verificar que os portugueses, têm vindo a ficar cada vez mais desanimados, devido à crise económica que temos vindo a atravessar e à elevada taxa de desemprego. Devido a este facto, inconscientemente os pais êm vindo a transmitir às suas crianças, cada vez mais, sentimentos de desânimo e têm dado pouca oportunidade a estas, de se divertirem e brincarem mais. Desta forma, considero que a ideia de "brincar ao Carnaval", fazerndo teatros com as crianças foi uma ideia muito bem conseguida!

 

 

 

 

 

Local: Instituição A

Dia: 21 de Janeiro de 2015

Hora: 09-15h

Intervenientes: Crianças, suas famílias, Dr. Elisabete

Objectivo: Trabalhar com as crianças; Venda das agendas

Descrição:Hoje quando cheguei à instituição, a Dr. Elisabete, tinha um conjunto de agendas para me dar (feitas a partir dos desenhos das crianças que diariamente, frequentam a instituição), de forma a que eu as vendesse, para que o dinheiro conseguido com estas, reverte-se a favor da construção de uma espécie de "centro de dia" para as crianças com cancro poderem lá fazer os seus tratamentos. 

Fiquei bastante contente, com este  voto de confiança que a Dr. me deu e assim depois fui  fazer desenhos com as crianças e as suas famílias.

 

Reflexão Crítica: Quando comecei a vender as agendas, tanto às pessoas que estavam lá na instituição, como a outras que fui encontrando fora desta,  apercebi-me, que apesar da crise económocia que o nosso país está a atravessar, as pessoas estão a perder cada vez mais a generosidade em ajudar de quem mais precisa. Eu percebo que não podem gastar tanto dinheiro como queriam, mas se não formos nós a ajudar de quem mais precisa, quem será ?

 

 

 

 

Local: Instituição A

Dia: 07 de Janeiro de 2015

Hora: 09h-15h

Intervenientes: Crianças e suas famílias

Objectivo: Trabalhar com as crianças e as suas familias

Descrição: A poucos dias de termos iniciado o novo ano, verificava-se pouca gente na instituição. Para além disso, a auxiliar Anabela tinha ido trabalhar para outra secção, (onde estavam a precisar de pessoal) e a Dr. Elisabete não tinha vindo trabalhar. Quando lá cheguei e verifiquei que nehuma delas estava presente, fiquei sem saber o que fazer, pois não estava muito habituada a trabalhar sem elas, contudo, tentei fazer o meu melhor para tentar "compensar" as suas ausências.

Correu tudo bem, as crianças e as suas famílias mostrarm-se super receptivas aos jogos que ia propondo para fazer com eles, contudo aconteceu um episódio que me impressionou bastante: houve uma mãe que chegou com os seus dois filhos: um com pouco mais de 10 anos que era deficiente e outro com poucos meses de vida e outra mãe com um menino dito "normal" com 7 anos.

Quando a primeira mãe teve que ir à casa de banho, com o seu filho mais novo, para lhe poder mudar a fralda, deixou o outro, no corredor à sua espera. Pouco tempo depois, a mãe e o seu filho de 7 anos, também se dirigiram a este mesmo corredor e quando repararam que estava lá um menino deficiente, a reacção da mãe foi imediata, ao agarrar o seu filho para o levar de lá para fora. A criança deficiente quando se apercebeu que estes se tinham ido embora, por causa dele, ficou bastante triste e desanimado.

 

Reflexão critica: Ao me depara com esta situação, pergunto-me, onde será que o preconceito nos poerá levar? Até quando as pessoas vão continuar a ser assim? por razão as pessoas não mudam ? Com tantos esforços que tenho verificado, por parte de alguns a tentar combater este preconceito, porque razão, não conseguiram chegar a todas as pessoas ?

Enfim, é um problema que já há algum tempo que tenho verificado em muitos sitios e que fico com uma enorme pena por verificar isto, todavia, enquanto futura especialista em Ciências da Educação, não vou desistir de tentar combater este problema. Espero que um dia, a nossa sociedade mude e deixe de ser tão preconceituosa em relação a tantos assunstos.